Jessica era uma
menina de 18 anos, bonita, bem educada, estudou nos melhores colégios da
capital e extremamente mimada pela mãe que fazia tudo que a filha queria sem
medir esforços. O pai embora a cobrisse de todas as vontades, não deixava transparecer que a filha podia ter dele tudo que desejasse. Exercia uma espécie
de jogo, tentando aparentar um pai durão, mas Jessica sabia muito bem jogar o
jogo e conseguia tudo que pretendia de seu progenitor e mais um pouco.
Seus pais eram D. Eudócia,
do lar, e de Sr. Ernesto, fazendeiro muito bem sucedido da região. Jessica era
filha única do casal e aos olhos dos pais era comportada, recatada e até mesmo
tímida demais para os avos paternos, Sr. Astrogildo e Sra. Mega, que residiam na fazenda junto com a
família. Os avos achavam a neta muito introvertida para uma jovem dos tempos
atuais e viviam a incentivá-la a sair mais da fazenda, ir até a cidade passear
e a voltar a estudar, fazer uma faculdade, mas a jovem sempre respondia que se
sentia feliz na companhia da família e que não carecia mais de estudos, que
queria mesmo era a vida calma do campo. Mas o que eles não imaginavam é que na
realidade Jessica era uma desavergonhada e assanhada quando estava longe da
mira da família. Já tinha se enroscado com todos os empregados da fazenda em
cada canto de mato, deixando-os em polvorosa só de pensar que podiam ser pegos
pelo pai da moça, mas não conseguiam resistir aos encantos de Jessica. Somente
Irineu não lhe dava trela, ele era o encarregado, uma espécie de gerente da
fazenda. Era um homem mais velho que os outros empregados que eram jovens como
a filha do patrão. Irineu tinha uns trinta e poucos anos, homem serio, atento
ao seu trabalho e se fazia de desentendido em relação ao assedio de Jessica que
estava sempre a lhe provocar sem sucesso.
Jessica todos os
dias, após o café, saia de casa com a desculpa de que gostava de caminhar pela
fazenda e de andar a cavalo. Dizia que seu passeio preferido era ir até a beira
do rio, que ficava longe da casa grande, o que causava apreensão a sua mãe, mas
que com o tempo foi relaxando em relação a segurança da filha que afirmava cavalgar
muito bem, o que realmente era verdade, e que não havia motivo para
preocupação. Porém o que Jessica queria mesmo era ficar longe dos olhos de
todos da casa sem causar suspeitas para ir ao encontro dos empregados da fazenda
e ficar se exibindo e escolhendo um a cada dia para saciar seus anseios. Sua
primeira opção era sempre Irineu, passava por ele dava bom dia, fingia cair,
ele gentilmente a ajudava, mas com tanto respeito que a irritava. Ela insistia,
levantava o vestido, passando suas pernas entre as dele, mas de nada adiantava,
Irineu sempre dava um jeito de sair das situações delicadamente fazendo com que
Jessica ficasse louca de raiva com tamanho desprezo e saindo em direção a
atacar outro funcionário da fazenda, que diferentes do encarregado caiam a seus
pés superando o medo de serem flagrados em pleno ato de fornicação com a
patroinha.
Um belo dia, ao
voltar de seu passeio matinal, Jessica teve a agradável surpresa de dar de cara
com Irineu sentado na sala a espera de seu pai. Todas as manhãs eles se reuniam
para tratar de assuntos da fazenda, mas sempre no escritório, onde nenhuma
mulher da casa tinha acesso, porém naquele dia foi diferente. O pai da moça
estava recebendo um fornecedor de ração para gado no escritório e Irineu teve
que esperar na sala. Jessica ao entrar se espantou com a presença, inesperada,
de seu favorito, mas em um segundo estava refeita do susto e não perdeu a
oportunidade, sentou a seu lado, levantou o vestido e pôs uma das mãos do rapaz
entre as suas coxas: - Você tem certeza que não quer experimentar
isso? Não sabe o que está perdendo. Pegou a outra mão de Irineu e
passou a língua em seus dedos. Tudo isso aconteceu em uma fração de segundos
que pareceu uma eternidade para o encarregado da fazenda que pela primeira vez
se sentiu desconfortável com o assédio da menina, pois se alguém entrasse na
sala e visse tal cena ira ser difícil de explicar e sua reação foi a de
empurrar Jessica que caiu estatelada no chão bem na hora que o pai entrava. - O
que aconteceu aqui? Perguntou Sr. Ernesto se dirigindo para ajudar a
filha que levantou rapidamente dizendo que havia escorregado no tapete saindo em
seguida e o pai de nada desconfiou, apenas sacudiu a cabeça e deu dois gritos
por Cida, uma das ajudantes que trabalhava na casa, que chegou à sala
esbaforida para atender a ordem do patrão de tirar o tapete do caminho. Já
Irineu, respirou fundo e sentou no sofá imóvel tentando não demonstrar seu
nervosismo, pois sempre se saia bem das investidas de Jessica, mas nunca tinha
passado por uma situação limite como aquela. Mas logo se acalmou e o patrão
nada percebeu e se ativeram a falar sobre as questões da fazenda.
Jessica chegou ao
seu quarto saltitante de alegria. Havia percebido
o nervosismo de Irineu e apesar de saber que seu descontrole era devido somente
ao risco de alguém vê-los em cena tão comprometedora, sentia-se excitada por
ter conseguido mexer com o equilíbrio do rapaz. Mesmo que não fosse de desejo
por ela, mas já era alguma coisa e deitou na cama e ficou sonhando com seu
objeto de desejo, mas foi interrompida por Cida batendo a porta a chamando para
almoçar. – Jessica! Jessica! Seu pai está chamando para almoçar, vê se não
demora. Jessica não estava com fome, estava inebriada por seus
pensamentos eróticos em relação a Irineu, mas sabia que não adiantava dizer que
não queria almoçar, seu pai era tradicional com a hora das refeições, gostava
de toda família a mesa, mesmo que fosse para não comer, mas todos tinham que
estar presentes. Entretanto seu apetite logo foi despertado quando chegou à
sala e se deparou com Irineu que quando a viu ficou gelado e olhava para todos
os lados, menos para ela e tentou declinar do convite do patrão para almoçar, mas
não teve jeito, Sr. Ernesto praticamente o intimou a ficar. - O que
é isso rapaz, recusando um convite meu para almoçar? De maneira nenhuma. Faço
questão. Todos se sentaram e Jessica estava esfuziante com a presença
de Irineu e mais ainda por notar o incomodado que estava lhe causando e
rapidamente, antes que ele tivesse chance de evitar, tratou de sentar em uma
cadeira do lado da dele e a todo instante passava a mão por entre as pernas do
rapaz que respirava com dificuldade e mal conseguia tocar na comida, o que
chamou atenção do pai de Jessica. – Mas que diabos você tem Irineu? Não tá
gostando da comida não é? Tá parecendo menino manhoso, enrolando com esse prato
e não comendo nada. Vou chamar a Matilde e a mandar fazer um ovo frito para
você. Irineu não sabia o que fazer, sua vontade era dar uma desculpa e sair
dali. Mas não podia, acabou ficando excitado com as caricias de Jessica as
quais não estava tendo como evitar, pois se tentasse tirar a mão da menina do
meio de suas pernas poderia chamar atenção. – Não precisa se incomodar não
patrão. A comida tá ótima, muito boa é que eu como devagar mesmo. Sr. Ernesto não se impressionou com a
explicação do encarregado da fazenda. – Então come logo, não fica enrolando que
nem menino pequeno. Come que nem gente grande. D. Eudócia vendo o
constrangimento do rapaz, mediante ao comentário de seu marido, que julgou de extremo
mau gosto, tentou aliviar dizendo que o certo era comer devagar, mastigar bem
os alimentos. Mas Sr. Ernesto deu uma sonora gargalhada dizendo que então ele
devia ter dentes no estomago que o ajudavam a mastigar. Ao terminarem o almoço, Jessica, para alivio
de Irineu, pediu licença e saiu da mesa. Já estava satisfeita com sua dose de
tortura do dia, achou que já era o bastante, estava feliz por ter conseguido
deixar o rapaz perturbado e sem ter como fugir de sua investida e, além disso,
não queria de modo algum chamar atenção do pai e dos demais para seus
atos. Toda família se retirou da mesa
após alguns minutos, tempo suficiente para Irineu retornar ao seu estado normal
e poder se levantar e sair imediatamente. O que fez sob a desculpa que
precisava voltar ao trabalho e recusou o café que foi servido na sala de estar.
Tudo que ele queria era afastar-se dali e quando alcançou uma boa distancia da
casa grande se encostou perto de um poço, puxou um balde e jogou sobre a cabeça
tentando esfriar a tensão que havia passado.
À noite, a fazenda
toda dormia menos Irineu e Jessica, cada um em seu quarto, perdidos em seus
pensamentos sobre a situação que viveram. A menina estava delirando lembrando-se
da reação do encarregado da fazenda, que era sempre tão indiferente aos seus afagos
e desta vez havia correspondido com os sinais inevitáveis do corpo as suas
caricias. Ficou horas refletindo como seria sua estratégia futura para
conquistar em definitivo a atenção de Irineu. Andou por todo o quarto, olhou
inúmeras vezes pela janela em busca de alguma ideia, pensou em ir aos aposentos
do rapaz, que ficavam na parte de trás da fazenda, mas desistiu em seguida.
Mesmo sabendo que todos dormiam não queria se arriscar em ser descoberta. E de
tanto pensar acabou adormecendo. Já Irineu deitado em sua cama e olhos fixos no
teto lembrava-se dos momentos de aflição que havia vivido e repetia para si
mesmo, uma centena de vezes, que sua excitação foi pura e simplesmente uma
reação física, que nada teve a ver com o fato de ter sido Jessica que estava
lhe apalpando. Mas por mais força que fizesse não parava de pensar na sensação de prazer que sentiu ao toque da moça e como não conseguia dormir saiu
para caminhar e buscar o sono. Mas quando deu por si o sol já havia raiado e o
galo cantava anunciando o inicio de um novo dia e resolveu voltar tomar um belo
banho frio para despertar e se apressar para as tarefas da fazenda achando que
o ajudariam a equilibrar a cabeça.
Jessica, apesar de
ter dormido já no alto da madrugada, pulou da cama no primeiro canto do galo e
surpreendeu Irineu ao aparecer na coxia dos cavalos se jogando em seus braços e
se pendurando em seu pescoço e entrelaçando as pernas por sua cintura, de forma
tão rápida e inesperada, o que o deixou sem ação. – Bom dia meu príncipe! Vim tomar
café com você! A reação de Irineu foi a de sempre, de empurrar Jessica.
Entretanto, desta vez parecia que suas forças haviam diminuído e não conseguiu
se livrar das amarras de sua admiradora, que se sentia muito satisfeita de ver
que estava dominando seu alvo. Irineu ficou nervoso e descontrolado e começou a
rodar com Jessica agarrada a ele tentando se soltar de seu enlace, mas sua resistência
foi diminuindo e quando viu estava no meio de um monte de feno caído por cima
dela com o coração a bater quase saindo pela boca. – Jessica! Que diabos você está
fazendo, me solta! Daqui a pouco passa alguém aqui... Irineu estava
esbravejando ao mesmo tempo em que parecia querer se entregar aos encantos de Jessica
que percebendo a oportunidade puxou o encarregado pelo pescoço e deu-lhe um
beijo acabando com suas forças de vez. Os dois se entregaram ao fogo da paixão só tendo
como testemunha, Ligeiro, o cavalo preferido do dono da fazenda que relinchava
erguendo as patas dianteiras para o alto como que a protestar pelo ato que assistia,
mas em nada atrapalhou os amantes que pareciam nem notar sua presença. A partir
daquele dia os encontros entre os dois ficaram frequentes, mas Jessica sempre
dava em jeito de estar também com os demais empregados da fazenda. Era
realmente uma safada, ordinária, deitava com todos e agora estava feliz da
vida, pois havia conquistado o ultimo que faltava, Irineu. E o pior é que todos
pensavam ser único na vida da moça, pois nenhum deles ousava em abrir a boca
sob as ameaças da patroinha de que se o pai soubesse de alguma coisa mandava
capar o infeliz.
Enquanto isso
Irineu estava realmente apaixonado, o que durante muito tempo tentou não
reconhecer, mas agora havia cedido por completo e não queria mais fugir. Seu
desejo era de falar com Sr. Ernesto a respeito dos dois e pedir a mão da moça
em casamento, mas Jessica não queria de jeito nenhum que o pai soubesse. Não
pretendia nada de muito sério daquele relacionamento e sabia que se o pai viesse,
a saber, ira obrigá-la a casar, o que nem de longe era seu desejo e tentava
ganhar tempo, dizendo que ainda não era hora, que precisava preparar a família
e Irineu acreditava.
Irineu, apesar de
continuar a ser um funcionário exemplar, andava disperso, só pensava em Jessica,
na hora de encontrá-la e por onde ela andava quando não estavam juntos e ele
não a estava vendo nos arredores da fazenda. Sr. Ernesto, sempre muito atento a
seus empregados, notou a mudança de comportamento de Irineu e passou a
questioná-lo. – O Irineu, o que é que está acontecendo com você homem? Tá parecendo
que tá no mundo da lua! Que diabos! Irineu tentava disfarçar, dizia que
não era nada, ou que estava pensando em alguma coisa da fazenda que tinha para
resolver, mas não convencia muito ao patrão que passou a observar de perto o
empregado.
Certo dia, Irineu
estava esperando por Jessica na coxia, como todas as manhãs, mas ela se atrasou
por cerca de uma hora e meia. – Jessica o que aconteceu? Pensei que não
viesse mais. A essa altura seu pai já deve estar dando por minha falta...
Jessica deu-lhe um beijo e se desculpou, dizendo que havia ficado lendo até
tarde e por isso perdeu a hora de acordar e que ele não precisava se preocupar
que o pai ainda estava tomando café. Irineu, como sempre, nunca a questionava,
apesar de ficar com a impressão de que não falava toda a verdade, mas não
discutia. Talvez pelo fato de que não tinham muito tempo para ficarem juntos,
não queria desperdiçar nem um segundo. E mais uma vez suas suspeitas estavam
certas, Jessica realmente havia dormido tarde, mas não devido a leitura e sim
porque estava com o jardineiro da casa que havia pulado a janela de seu quarto e
lá ficado até quase o amanhecer. Mas quanto ao pai, havia dito a verdade, ele
realmente ainda estava tomando café quando ela saiu.
Sr. Ernesto, que já
há algum tempo vinha notando diferença no comportamento de Irineu, achou
estranho que até àquela hora não tive aparecido na casa grande e quando
terminou seu café saiu a sua procura. Bateu em seus aposentos e como não obteve
resposta foi perguntado a um e a outro até que ao passar pela coxia escutou um
gemido e foi ver o era. Enquanto isso, lá dentro, Irineu que nem de longe podia
suspeitar o que estava por vir se deliciava nos braços de Jessica, que apesar
de também estar entregue ao clima de ardor e nem parecer que havia passado
quase que a noite toda na fornicação com o jardineiro, tamanha era sua
disposição, era muito mais atenta aos movimentos externos que seu parceiro e ao
ouvir passos do lado de fora o empurrou para o lado e se escondeu atrás de um monte
de feno, levando com ela as roupas que estavam jogadas no chão e lá ficou imóvel.
Já Irineu levou alguns segundos para entender o que se passava. Levantou
confuso, virou para o lado e deu de cara com Sr. Ernesto de pé a lhe olhar a
espera de uma explicação. – Irineu, será que você pode me dizer o que
isso significa? Irineu não sabia
o que dizer e muito menos o que fazer, olhava em volta a busca de Jessica e
de suas roupas e quase sem querer deixou escapar que procurava por alguém. – Mas
aonde ela se meteu? Sr. Ernesto abriu
mais ainda os olhos, que já estavam esbugalhados, e quis saber de quem ele
estava falando e por mais que o pobre do encarregado da fazenda dissesse que
não estava com ninguém, o patrão não acreditava, perguntando insistentemente o
que então ele estava fazendo nu na coxia. Jessica assistia tudo de seu canto e
até sentiu certa pena de Irineu ao vê-lo correr de um lado para outro
procurando por suas roupas e tentando se desvencilhar de seu pai, mas não apareceu
e ficou a observar a cena. E nesse meio tempo, Matilde, cozinheira da casa que havia ido
pegar umas verduras na horta que ficava ali perto para preparar o almoço, foi
atraída pelos gritos e se aproximou e viu Irineu nu de costas e Sr Ernesto de
pé a sua frente falando sem parar. Matilde ficou na entrada da coxia observando
a cena bem quieta para não ser notada. A princípio só queria saber o que estava
acontecendo ali, mas gostou tanto do que viu que foi se esticando para ter uma
visão melhor de Irineu e acabou tropeçando em umas madeiras que estavam no chão
e se estatelou no chão, chamando a atenção dos dois homens que se viraram para
ver o que aconteceu e deram com a cozinheira caída no chão. Quando Matilde viu
Irineu de frente, não conseguiu se controlar, soltou um suspiro tão profundo
que o deixou vermelho de vergonha e mais do que depressa pegou um monte de
feno e colocou na frente tentado esconder as genitais. Sr Ernesto olhou com ar
malicioso para Irineu, que parecendo ler seus pensamentos, começou a balançar a
cabeça e a gritar que não era nada disso que ele estava pensando e quanto mais
o patrão via o desespero nos olhos do encarregado, mais certeza ficava de suas
suspeitas. E Matilde, nem se deu ao trabalho de levantar, ficou deitada se
deliciando e torcendo para Irineu tirar a proteção da frente e deixá-la
apreciá-lo mais um pouco. A cozinheira da fazenda era uma mulher baixa, deveria
ter um metro e meio, mas bem pesada, uns cento e vinte quilos e nenhum dente na
boca para contar história e era a empregada preferida do patrão, ele era muito
grato a mãe dela que havia cuidado da mãe dele que ficou muito doente durante
anos até morrer.
Irineu não teve escapatória,
Sr. Ernesto estava convencido de era com Matilde que ele estava na coxia e para
complicar ainda mais a situação do encarregado, a cozinheira confirmou a versão
dada pelo patrão, por ver nela uma oportunidade de finalmente ter um homem, o
que sempre quis e nunca conseguiu. Sr. Ernesto então decidiu que os dois teriam
que casar para lavar a honrar da moça. Irineu implorou a Jessica para contar a
verdade, disse que a amava e pediria sua mão em casamento. Porém ela disse que
seria pior, que o pai nunca acreditaria e que o melhor era ele casar com Matilde
sob a pena do pai poder mandar capá-lo e prometia que iria continuar a
encontrá-lo às escondidas e assim tudo estaria resolvido.
Irineu estava consternado,
sem alternativa, sabia que se não obedecesse as ordens do patrão ele certamente
cumpriria a ameaça de mandar lhe cortar seu bem mais precioso e dar para o gado
de ração e assim em uma noite de lua cheia na capela da fazenda ele se casou
com Matilde. A cozinheira era a noiva mais feliz que aquela região já tinha
visto e o noivo mais parecia que estava indo para um velório, o dele, tamanha
era sua desolação. Os dois se posicionaram na frente do padre e a primeira
coisa que a noiva fez foi cochichar no ouvido do noivo que mal podia esperar pela
lua de mel. Irineu desmaio, caiu ao pé do altar, o que causou forte alvoroço,
mas foi logo sanado por Sr. Ernesto que tirou o facão da sinta e passou por
entre as pernas de Irineu, que acordou de um pulo e se entregou ao inevitável
matrimonio.